Aqui você encontra as principais informações sobre a comunidade estudantil da graduação e pós-graduação ao longo do Quadrimestre Suplementar (QS).

Esta página será atualizada periodicamente e disponibilizará também informações sobre evasão e sobre os relatos docentes ao longo do QS.

Caso você ainda não tenha preenchido a pesquisa, acesse: http://ufabc.net.br/psipe.

Caso precise de apoio, envie mensagem para: ciam.psipe@ufabc.edu.br.


Figura 1: Total de pessoas a responderem o formulário disponibilizado pelo CIAM-PSIPE distribuído por dias da campanha.

 

O público respondente e a comparação dos dados com pesquisas anteriores nos ajudam a identificar a representatividade dos grupos de pessoas de nossa comunidade.

Os picos de resposta até o momento coincidem com a divulgação da pesquisa no ajuste de matrículas.

A maior parte de nossa comunidade estudantil tem entre 20 e 30 anos.

Figura 2: número de pessoas respondentes por idade.

 

Até o momento, temos um perfil racial relativamente coerente com a pesquisa de 2018 (com amostra de mais de 10 mil estudantes). Há uma taxa levemente maior de pessoas pretas, pardas e indígenas (PPI). Esse número pode ser indicativo de um aumento de estudantes PPI nos últimos anos, ou ainda a uma diferença no número de pessoas que responderam à pesquisa.

Figura 3: Total de pessoas respondentes por raça, cor ou etnia, comparado a pesquisas e proporções populacionais.

 

No que diz respeito ao gênero dos respondentes, tivemos um quantitativo maior de homens cisgêneros respondentes do que todos os demais gêneros somados.

Figura 4: Perfil de gênero das pessoas respondentes.


Figura 5: Perfil de orientação sexual das pessoas respondentes.

Nossa comunidade é composta por pessoas com deficiência e é neste momento de pandemia que nossa preocupação com as PCD aumenta.

Porém, há uma falta de informação sobre o que é considerado deficiência e os dados precisaram ser elaborados. Doenças crônicas, como cardiopatias ou diabetes, por mais relevantes que sejam, não são cobertas pela lei brasileira de inclusão nem requerem monitoria especializada.

Transtorno global do desenvolvimento (pode ser: Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Heller, Síndrome de Asperger ou Transtorno global do desenvolvimento sem outra especificação).

Figura 6: Perfil das PcDs respondentes.

Percebe-se que a intenção de matrícula independe da raça, cor ou etnia, assim como independe do gênero das pessoas, com uma maioria de estudantes que tentaram se matricular em mais de 5 disciplinas.

No contexto atual, a DEAT relatou que muitas pessoas encararam o cenário de realizar as atividades em casa como uma possibilidade de compensar trancamentos e reprovações anteriores. Os dados abaixo dizem respeito à primeira etapa de matrícula.

Figura 7: Número de disciplinas nas quais as pessoas tentaram se matricular no QS segundo perfil étnico-racial das pessoas respondentes.

 

Figura 8: Número de disciplinas nas quais as pessoas tentaram se matricular no QS segundo gênero das pessoas respondentes.

Identificamos um número de 2574 estudantes de graduação que não conseguiram se matricular em nenhuma disciplina no QS. Múltiplos fatores contribuem para o fenômeno, desde a fórmula usada para calcular a prioridade de matrícula, até a necessidade de realização de disciplinas de componente prático, que não foram ofertadas no QS.

Entramos em contato via email com estudantes que não se matricularam e continuamos tentando nos comunicar com as pessoas que não responderam à pesquisa inicial. Com os relatórios docentes sobre o acompanhamento discente, teremos ainda mais informações sobre as atividades realizadas.

Figura 9: Quantitativo de estudantes, segundo curso de graduação, que não se matricularam em nenhuma disciplina. Dados tomados a partir da lista fornecida pela Prograd , sendo o total igual a 2574 estudantes.

Figura 10: Quantitativo de estudantes, segundo turno, que não se matricularam em nenhuma disciplina. Dados tomados a partir da lista fornecida pela Prograd , sendo o total igual a 2574 estudantes.

Figura 11: Quantitativo de estudantes, segundo ano de ingresso, que não se matricularam em nenhuma disciplina. Dados tomados a partir da lista fornecida pela Prograd , sendo o total igual a 2574 estudantes.

Seja por escolha própria, seja por falta de oportunidades de emprego, a maior parte de nossa comunidade tem dedicação exclusiva às atividades da UFABC durante a pandemia. Porém, um número igualmente alto de pessoas tem algum tipo de ocupação remunerada, seja formal ou informal. Isso já indica uma diminuição no tempo disponível para a realização de atividades acadêmicas.

O cuidado de outras pessoas também é um importante divisor do tempo de dedicação que as pessoas têm. Nota-se que, apesar da maioria das pessoas respondentes não ser responsável pelo cuidado de alguém, há pessoas responsáveis pelo cuidado tanto de pessoas adultas quanto de crianças e adolescentes.

Figura 12: Número de pessoas respondentes por atividade realizada.

 

Figura 13: Quantitativo de pessoas respondentes de acordo com a responsabilidade por outras pessoas.

 

Figura 14: Quantitativo de mulheres respondentes de acordo com a responsabilidade por outras pessoas.

Se, por um lado, não se nota uma diferença significativa no total de horas disponíveis entre homens e mulheres, por outro lado, é clara e esperada a diminuição do tempo disponível para as pessoas que trabalham. Ao considerarmos que quase 40% das pessoas da universidade trabalham formal ou informalmente, percebemos que são necessárias medidas para tais pessoas consigam acompanhar as atividades acadêmicas com a mesma excelência das demais.

Figura 15: Número de pessoas respondentes divididas conforme gênero e total de horas disponíveis para estudo.

 

Figura 16: Número de pessoas respondentes divididas conforme vínculo empregatício e total de horas disponíveis para estudo. *Laranja: dedicação exclusiva aos estudos.

Figura 17: Gráfico com percentuais de pessoas respondentes de acordo com suas condições socioeconômicas no contexto de pandemia do COVID-19.

Grande parte da comunidade estudantil possui apenas 1 computador em casa, sendo que o número de pessoas que divide o único computador da residência com outras pessoas é bastante alto.

O número de pessoas que pretendem acompanhar o QS usando o smartphone ou tablet é pequeno, assim como o número de pessoas que não têm computadores. Os programas de Inclusão digital visam diminuir ainda mais esses números.

Figura 18: Número de pessoas de acordo com o uso compartilhado ou exclusivo de computador.

Figura 19: Gráfico com percentuais de pessoas respondentes de acordo com o equipamento que as pessoas pretendiam utilizar para acompanhar o Quadrimestre Suplementar.

Figura 20: Gráfico com percentuais de pessoas respondentes de acordo com a resposta de possuir ou não um computador.